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Senado ou Câmara, Flávio Dino e Castelo agora são aliados e dividem palanque

Comunista terá agora de explicar se mentiu em 2008 ou se aliado realmente comprou votos com ‘dinheiro ilegal’ e é corrupto

Do Atual7

A mudança em nome da mudança do pré-candidato pelo PCdoB ao governo estadual, Flávio Dino, deve agora ser explicada a cada um dos eleitores maranhenses que se deixaram levar pelo discurso do novo contra a velha prática de fazer política.

Desde o final da tarde dessa sexta-feira (9), o ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), e o comunista Flávio Dino, adversários desde 2008, abandonaram suas dignidades e ideologias, tornando-se aliados – inclusive em nível nacional, pela derrota da presidente Dilma Rousseff (PT).

Flávio Dino é quem resolveu abraçar a campanha do ex-prefeito João Castelo, não o contrário. Foto: Hilton Franco

Segundo revelado pelo próprio João Castelo na festa tucano-comunista para Aécio Neves, a mais nova ‘orgia acreana’ criada ex-empregado de Dilma foi articulada desde o ano passado, quando – acompanhado pelo ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), que de Zé não tem nada, e o neo vice Carlos Brandão (PSDB) – Dino foi à residência de Castelo pedir ajuda nas eleições de outubro próximo.

– O Flávio me procurou no meu apartamento no ano passado. Lá ele esteve com o Brandão e o José Reinaldo, onde na ocasião ele pediu meu apoio. Respondi que deixasse as coisas acontecerem e que mais na frente nos encontraríamos, como de fato está acontecendo agora – revelou o ex-prefeito.

Agora, independente de qual seja o cargo disputado pelo ex-prefeito de São Luís – senador da República ou deputado federal -, o palanque, ‘santinhos’, jinges, comitês, e propagandas de rádio e tv serão todos e sempre ao lado do mais novo companheiro e amigo, Flávio Dino.

Há cinco meses das eleições 2014, Dino terá agora de se desdobrar para explicar ao eleitorado se mentiu em 2008, quando moveu três ações contra João Castelo, pedindo sua cassação e acusando-o de, dentre outras coisas, ter usado ‘dinheiro ilegal’ e ‘a máquina administrativa’ para ‘comprar votos’ e ‘alterar a vontade do eleitorado’; ou se falava a verdade e, mesmo assim, decidiu se aliar ao tucano apesar de saber de suas práticas de corrupção.

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