É sintomático o desmantelamento da facção política reacionária, chefiada pelo Biné Figueiredo. A massa gigantesca que compareceu na caminhada de Flávio Dino não teve influência de ninguém, houve apenas o espontâneo desejo dessa mesma massa em querer ver e ouvir de perto o futuro governador do Maranhão discursar. Ao recusar partilhar o palanque com o “ex-exercente do poder” não fora à toa, pois, conheço cada verbo, sinônimo e adjetivo que explora a cada discurso e cuja tonalidade não muda nunca… porém, o absurdo se manifestou em seu repetitivo e demagógico discurso; fui informado de que ele dissera que fora “roubado nas eleições de 2012”, temos aí uma clara contradição: nas eleições de 2012 a diferença entre o 1º e 2º colocado foi de exatos 3.566 votos, então, de que ‘roubo’ ele faz referência? Creio que a idade já está afetando seus neurônios e suas faculdades mentais. Biné Figueiredo fora derrotado em 2008, também, fora roubado? As evidencias irrefutáveis mostra-nos que Biné já não tem mais tanta força política assim, disseminada por seus séquitos e conhecidos vassalos. Mas, vamos aos números das duas últimas eleições e verificar seus resultados?
2008: Zito: 25.267 49,84% Biné: 23.483 46,32% Diferença: 1.784 votos. FONTE: www.tre-ma.jus.gov 2012: Zito: 23.075 45,347% Biné: 19.509 38,339% Diferença: 3.566 votos. FONTE: www.tre-ma.jus.gov Um detalhe: o atual prefeito – de quebra – derrotou ainda o ‘inexperiente pupilo’ filho do megaempresário que obteve apenas a ínfima cifra de 7.574 votos. Diante dessa realidade concreta, a sinergia que se propala em torno do Biné já sumiu e pode ser vista no espaço sideral. O fato real é que o tempo é impiedoso com aqueles que não souberam edificar uma sólida imagem no decurso de sua peregrinação social e política. Da mesma forma como o Califa das Arábias do MA termina sua carreira política humilhado, assim, será o encerramento da carreira política de Biné, ambos são de uma mesma arvore: do conservadorismo infame. Codó precisa passar por um processo profundo de renovação de líderes políticos com mentalidades renovadas e que se distingam dessas velhas e apodrecidas culturas corroídas pelo tempo. Por tudo isso, tenho que fazer justiça ao Biné: de fato ele é um líder. Sua reconhecida esperteza o transformou num político impossibilitado de ser candidato, através de vários documentos postados na paginas do blog do Acelio é possível visualizar essa realidade. Ele é sim, um líder, um líder do fracasso e da derrota. By Jacinto Junior
Por Jacinto Junior: BINÉ – O colecionador de derrotas
Categoria: Uncategorized