Daniel Lima / Agência Brasil
BRASÍLIA – A Polícia Federal (PF) alerta os internautas de que há usuários anônimos enviando mensagens eletrônicas em nome do órgão. Comunicado da PF destaca que as falsas mensagens informam que o internatua estaria navegando em “sites clandestinos e que isso resultaria na abertura de inquérito policial”. Depois, há um pedido para clicar em um link anexado à mensagem. Esses links podem instalar, em muitos casos, pragas no computador do usuário.
A Polícia Federal lembra que não envia mensagens eletrônicas para apuração de denúncias, nem para abertura de investigação. Somente entra em contato por e-mail com usuários que utilizaram os canais de denúncias no site. Caso o internauta receba a mensagem suspeita, a orientação é que ela seja encaminhada para o endereçocrime.internet@dpf.gov.br e, logo em seguida, apagada.
Mensagens falsas como essas são cada vez mais comuns na internet, inclusive simulando comunicados oficiais da Receita Federal, que tem canal próprio considerado seguro para se dirigir aos contribuintes por meio de Centro Virtual de Atendimento (e-CAC).
Há algum tempo o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.Br) tem apontado que o Brasil não se destaca só pela grande quantidade de fraudes virtuais aplicadas a cada ano, mas que impressionam também a qualidade e o perfeccionismo dos golpes que os cibercriminosos vêm praticando na internet.
Em meio à corrida para a entrega da declaração do Imposto de Renda, que começa no dia 2 de março, as pessoas físicas devem ficar atentas, por exemplo, aos falsos e-mails enviados por golpistas, com o objetivo de obter dados pessoais e bancários. Os golpistas usam muitas vezes uma técnica conhecida como phishing (remete à “pescaria”, do termo em inglês fishing), prática que indica o objetivo do fraudador: “pescar” os dados do usuário, segundo o NIC.Br .
O núcleo é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, como coordenar o registro de nomes de domínio, estudar e tratar de incidentes de segurança no Brasil, bem como responder a eles, e produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação.