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Ex-governadores Garotinho e Rosinha são presos no Rio

 
Garotinho deixa a Cidade da Polícia, para onde foi levado — Foto: Reprodução/TV Globo
Garotinho e Rosinha Garotinho chegam à Cidade da Polícia

Uma operação do Ministério Público do RJ prendeu na manhã desta terça-feira (3) os ex-governadores Anthony Garotinho (sem partido) e Rosinha Matheus (Patriota).

O casal e outras três pessoas são suspeitos de participação em um esquema de superfaturamento em contratos celebrados entre a Prefeitura de Campos e a construtora Odebrecht.

O prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 50 milhões, segundo delações prestadas à força-tarefa da Lava Jato.

Até as 7h50, somente um mandado de prisão ainda não havia sido cumprido.

Garotinho e Rosinha foram presos em casa, no Flamengo, Zona Sul do Rio, e levados para a Cidade da Polícia, na Zona Norte, aonde chegaram por volta das 7h30.

É a quarta vez que o ex-governador é preso – e a segunda da mulher dele.

G1 tenta contato com a defesa do casal e dos demais denunciados.

Procurados na Operação Secretum Domus

  1. Ângelo Alvarenga Cardoso Gomes;
  2. Anthony Matheus Garotinho, preso;
  3. Gabriela Trindade Quintanilha;
  4. Rosinha Matheus Garotinho, presa;
  5. Sérgio dos Santos Barcelos.

Os mandados de prisão foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

Ex-governador Anthony Garotinho é preso no RJ — Foto: Reprodução / TV Globo
Ex-governador Anthony Garotinho é preso no RJ — Foto: Reprodução / TV Globo

O que diz a denúncia

O MP fluminense afirma que a Prefeitura de Campos e a Odebrecht superfaturaram contratos para a construção de casas populares.

Os programas Morar Feliz I e II foram tocados durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita, entre os anos de 2009 e 2016.

Em acordo de colaboração dentro da Operação Lava Jato, os denunciados Leandro Andrade Azevedo e Benedicto Barbosa da Silva Junior, deram detalhes do esquema entre o município de Campos e a Odebrecht.

Somadas, as licitações ultrapassaram o valor de R$ 1 bilhão custeados pelos cofres públicos municipais. Segundo o MP, as contratações foram superfaturadas e permeadas pelo pagamento frequente de quantias ilícitas, em espécie, em favor dos ex-governadores. Por G1

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