Com a expansão do WhatsApp que tem ganhado em média 25 milhões de novos usuários por mês, segundo levantamento da própria empresa, o aplicativo tem virado um dos principais alvos dos invasores de smartphones.
Veja abaixo sete dicas que vão ajudá-lo a manter seu WhatsApp seguro, seu smartphone e, consequentemente, todas as senhas e informações pessoais armazenadas no dispositivo móvel, que se caírem nas mãos erradas podem causar um verdadeiro estrago.
1. Instale e mantenha atualizado um antivírus
Para se proteger de possíveis invasores, o primeiro passo é instalar e manter atualizado um antivírus, que desde que os celulares adotaram as funções de um computador, se faz cada vez mais necessário. O mercado possui ótimas opções gratuitas e pagas, tanto para Android quanto para iOS”.
A medida ajudará o usuário a manter seu celular seguro contra invasões como vírus, trojans (programas maliciosos que entram no computador e criam uma porta para uma possível invasão), vulnerabilidades no sistema, adwares (programa que executa automaticamente e exibe uma grande quantidade de anúncios sem a permissão), spywares (programas automáticos que recolhem informações sobre o usuário, sobre os seus costumes na Internet e os transmitem) e outras pragas virtuais.
2. Apague periodicamente as conversas
Não transforme o seu WhatsApp em um arquivo de sua vida. O ideal é que as conversas sejam apagadas periodicamente. Ainda que o aplicativo de bate-papo salve automaticamente no celular as fotos e vídeos visualizados na tela, é possível e bastante recomendado que a opção seja desabilitada.
Também é recomendado que informações sigilosas, tais como senhas e dados bancários, não sejam transmitidas pela ferramenta, mesmo que para pessoas confiáveis.
3. Não receba arquivos de desconhecidos
Evite receber arquivos de desconhecidos, bem como baixar fotos, mensagens de voz ou vídeos quando não tiver certeza da origem do conteúdo.
Recentemente foi descoberto um código malicioso, chamado J.Laucher, que chega por meio da troca de dados por mensagem e se instala no smartphone de maneira imperceptível. O malware permite que o invasor acesse arquivos como fotos, conversas no WhatsApp, vídeos, acesso a sua lista de contatos, acesso as suas mensagens de voz e até mesmo interceptar chamadas telefônicas.
4. Cuidado redobrado com os grupos
Quanto mais pessoas em uma conversa, menor o controle. Os grupos comuns no aplicativo podem conter arquivos contaminados sem que os demais membros saibam. A recomendação, portanto, é manter cuidado no compartilhamento de dados. As informações podem estar infectadas e o risco de ser infectado involuntariamente é ainda maior.
5. Se atente às imagens comprometedoras
Procure não divulgar fotos íntimas no aplicativo de bate-papo para evitar que futuramente seja mais uma vítima da “vingança pornô” ou que as imagens caso caiam na mão de usuários maliciosos sejam usadas como uma possível moeda de troca.
Cuidado com a troca de fotos de pedofilia, sexo e racismo, mesmo que se tratem de piadas de mau gosto. Apesar de ser bastante comum no WhatsApp, essas práticas são consideradas crime e, ainda que não concorde com elas, pode ser considerado conivente simplesmente por armazenar esse tipo de imagem em seu smartphone.
6. Redes públicas de Wi-Fi
Evite ao máximo as redes públicas de Wi-Fi, ela são perigosas não apenas para quem usa WhatsApp, mas para qualquer tipo de aplicativo que transmita dados pela web. Duvide das redes privadas de desconhecidos, principalmente daquelas que não possuem senha para acesso”,
7. Bloqueie o smartphone
É importante também adotar uma senha de acesso smartphone para se proteger dos invasores, que nem sempre são virtuais. Entre as senhas numéricas e de reconhecimento de padrão, a primeira opção é a mais segura.
Fonte: Uol