Em uma conversa informal nos corredores da Assembleia, o deputado César Pires (DEM) comentou a respeito do “poder” e a falta que ele faz para quem perde cargos públicos.
Pires, que já possui mais de 25 anos de cargos públicos, relatou que quando saiu de um dos cargos que ocupava já sofreu com a indiferença de subordinados que outrora eram “fieis”.
Outro exemplo muito interessante citado pelo parlamentar foi o da governadora Roseana Sarney. É público e notório que durante todo o ano de 2014, Roseana se fechou em seu casulo e atendia somente alguns deputados, deixando muitas vezes de atender o próprio líder de governo.
Agora, ao que parece, Roseana dá os seus últimos suspiros e em vez de ser procurada, agora procura os parlamentares. “Era uma luta para que ela atendesse o telefone, hoje é até curioso que ela liga pra gente”, relatou o deputado.
Essa prática de esquecimento de algumas coisas boas já feitas por nós é comum nesse meio político, onde ninguém é de ninguém, principalmente quando se trata de eventuais perdas de poder.
Nesses casos o poder é respeitado bastante apenas quando se tem poder, quando estamos fora do poder, ou simplesmente na eminencia de perder o poder, alguns figurões não costumam lembrar de muita coisa.
É meus caros amigos, depois que a BARCA afundou tem muita gente do alto escalão que vivi falando algo sobre governadora Roseana Sarney, gente que sempre esteve ao lado da Governadora, inclusive ocupando cargos do mais alto escalão.
O poder tem mesmo dessas coisas, como já é de conhecimento de todos, existem aqueles que podemos chamar de amigos pessoais, e aqueles que são apenas amigos do poder.
A vida é repleta de muitas surpresas, um dia é da caça e outro do caçador, não podemos simplesmente esquecer dos grandes feitos já realizados em prol de nós mesmos, não devemos ter memória curta, não podemos cuspir no prato que comemos, até por que como diz o ditado, o futuro a Deus pertence.
Políticos de memória curta como alguns dos que temos visto, são fortes candidatos a cair no ostracismo.