Blog do Walison - Em Tempo Real

Vale abre mais de 100 vagas de estágio no Maranhão

A Vale está com inscrições abertas para o seu Programa de Estágio 2025, oferecendo mais de 100 vagas no Maranhão. As oportunidades são para as cidades de São Luís, Santa Inês, Açailândia, Alto Alegre do Pindaré e São Pedro da Água Branca.

O programa é destinado a estudantes do ensino superior com previsão de formatura entre dezembro de 2026 e dezembro de 2028. O início do estágio está previsto para novembro de 2025.

As vagas contemplam diversas áreas, incluindo Engenharias, Geologia, Administração, Contabilidade, Comunicação e Tecnologia da Informação. Há oportunidades nos formatos presencial e híbrido, com carga horária de 6 horas diárias.

Os estagiários selecionados terão a chance de participar de projetos, vivenciar os desafios do dia a dia da empresa e acessar mentorias de carreira e conteúdos focados no futuro do trabalho.

Além da experiência, a Vale oferece uma bolsa-auxílio de R$ 1.500, além de benefícios como:

Vale-transporte (quando aplicável)
Vale-refeição ou alimentação na empresa (quando aplicável)
Assistência médica
Gympass
Seguro de vida
Cesta de Natal
Recesso remunerado de 15 dias a cada 6 meses
Processo Seletivo
O processo seletivo é totalmente online e consiste em quatro etapas eliminatórias:

Inscrições
Testes online
Dinâmicas de grupo
Painel com gestores
A duração do estágio é de um ano, com possibilidade de renovação por mais 12 meses. As inscrições vão até o dia 4 de setembro.

O Imparcial

Brasil vence a Colômbia e conquista nono título na Copa América Feminina; veja campeãs

A Copa América Feminina conheceu o seu campeão da 2025: o Brasil. A Seleção é a maior campeã do torneio, conquistando nove títulos em dez disputados. Apenas a seleção argentina conseguiu acabar com a hegemonia brasileira.

+ Veja a tabela da Copa América Feminina

O torneio começou a ser disputado em 1991 e, atualmente, conta com as principais seleções sul-americanas: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Apenas quatro seleções conseguiram chegar à final da competição (veja abaixo).

Brasil e Colômbia disputaram o título em quatro ocasiões: 2010, 2014, 2022 e 2025. A seleção brasileira conquistou todas as taças nas finais.

Todos as campeãs da Copa América Feminina

Ano Campeã Vice
1991 Brasil Chile
1995 Brasil Argentina
1998 Brasil Argentina
2003 Brasil Argentina
2006 Argentina Brasil
2010 Brasil Colômbia
2014 Brasil Colômbia
2018 Brasil Chile
2022 Brasil Colômbia
2025 Brasil Colômbia
Fonte: ge

Para essa edição, a Copa América Feminina passou por uma mudança e não dá mais vaga à Copa do Mundo Feminina, apenas aos Jogos Olímpicos e o Pan-Americano. Finalistas, Brasil e Colômbia estão nas Olímpiadas de Los Angeles, em 2028.

Já Argentina, Uruguai e Paraguai, colocados entre a 3ª e 5ª posição, estarão no Pan em Lima, no Peru, em 2027. A seleção peruana também tem a vaga por ser o país-sede.

GE

Mercado pecuário assimilou tarifaço dos EUA e já mostra recuperação, diz analista

O mercado brasileiro de boi gordo registrou um cenário de pressão baixista ao longo de julho.

Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias, o setor já enfrentava um natural quadro de queda nas cotações, com a boa disponibilidade de oferta interna.

Somado a isso, passou a ceder ainda mais diante das incertezas em torno das exportações com a perspectiva do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imposto ao Brasil.

Porém, Iglesias ressalta que o mercado assimilou esse cenário adverso e ficou acomodado na semana passada e nessa também, já sinalizando uma tentativa de busca de patamares mais altos para a arroba do boi gordo.

“Agora, para o começo de agosto, o mercado já trabalha com uma perspectiva de elevação nas cotações por conta da entrada da massa salarial na economia e a comemoração do Dia dos Pais. Ainda assim, o movimento de recuperação dos preços ainda tende a ser comedido”, sinaliza.

Variação da arroba do boi no mês
Os preços da arroba do boi gordo na modalidade a prazo nas principais praças de comercialização do Brasil estavam assim no dia 31 de julho:
São Paulo (Capital): R$ 300, queda de 3,23% frente aos R$ 310 do final de junho
Goiás (Goiânia): R$ 285, recuo de 3,39% perante os R$ 295 do fechamento do mês retrasado
Minas Gerais (Uberaba): R$ 290, baixa de 3,33% em relação aos R$ 300 praticados no fechamento de junho
Mato Grosso do Sul (Dourados): R$ 305, retração de 1,61% sobre os R$ 310 verificados no final do mês retrasado
Mato Grosso (Cuiabá): R$ 295, diminuição de 6,35% frente aos R$ 315 do fechamento de junho
Rondônia (Vilhena): R$ 265, perda de 3,64% frente aos R$ 275 observados no final de junho

Mercado atacadista
O mercado atacadista se deparou com preços mais fracos ao longo de todo o mês de julho. Segundo Iglesias, isso aconteceu por conta das preocupações em torno das incertezas quanto ao andamento das exportações de carne bovina.

“A maior concorrência com a carne de frango também contribuiu para o cenário negativo às cotações. Um viés de melhora é esperado para agosto, em especial com a comemoração do Dia dos Pais”, diz o analista.

O quarto do traseiro do boi foi cotado a R$ 21,40 o quilo, baixa de 6,96% frente aos R$ 23 praticados no final de junho. Já o quarto do dianteiro do boi foi vendido por R$ 17,50 o quilo, retração de 5,41% ante os R$ 18,50 por quilo verificados no final do mês retrasado.

Exportações de carne bovina.

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 1,352 bilhão em julho (19 dias úteis), com média diária de US$ 71,188 milhões, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A quantidade total exportada pelo país chegou a 243,904 mil toneladas, com média diária de 12,837 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.545,50.

Em relação a julho de 2024, houve alta de 56,5% no valor médio diário da exportação, ganho de 24,5% na quantidade média diária exportada e avanço de 25,8% no preço médio.

Canal Rural

Jovem morre após ser atropelado por trem em ferrovia no Maranhão

Jovem morreu ao ser atropelado por trem da Transnordestina — Foto: Reprodução/TV Mirante

Um jovem morreu, na última sexta-feira (1º) ao ser atropelado em uma ferrovia no município de Cantanhede, a cerca de 164 km de São Luís.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o jovem com as pernas dilaceradas, após ser atingido por um trem da Transnordestina. Ele ainda foi socorrido e colocado em uma ambulância, mas, no caminho para São Luís, não resistiu.

A vítima foi identificada como João Pinto, de 23 anos, e há várias versões para o acidente. Alguns contam que é comum moradores ficarem pelos trilhos do trem da transnordestina e sendo atropelados. Outros contam que o jovem tentou pegar ‘carona’ no trem e acabou se desequilibrando.Fonte: G1-MA

Mulher é internada em estado grave após agressão em Zé Doca

Violência contra a mulher — Foto: G1

Uma mulher foi internada em estado grave após ser violentamente agredida na madrugada de sexta-feira (1º), em Zé Doca, a 227 km de São Luís. Segundo a polícia, a vítima apresentava sinais de violência sexual.

Ela foi encontrada desacordada ao amanhecer, com ferimentos graves no rosto, o que a impossibilitava de se comunicar. Inicialmente, foi levada ao Hospital Municipal de Zé Doca, mas, devido à gravidade do quadro, precisou ser transferida com urgência para São Luís, onde permanece internada em estado grave.

A Polícia Militar do Maranhão (PMMA), iniciou as buscas e prenderam o principal suspeito ainda na sexta-feira (1º). Trata-se de um homem com idade entre 40 e 50 anos, identificado por meio de imagens de câmeras de segurança. Apesar de negar o crime no início, ele foi reconhecido e detido.

A Polícia Civil (PCMA) investiga se o suspeito está envolvido em outros casos de violência na cidade. Em dezembro do ano passado, uma mulher também foi brutalmente agredida em uma área próxima ao mercado municipal de Zé Doca. Há indícios de que ele possa ter cometido esse crime.

Os dois casos seguem sob investigação.Fonte: G1-MA

Marina Silva lota principais palcos da Festa Literária de Paraty

Paraty (RJ), 01/08/2025 - A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty, no Auditório Matriz. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Ao participar da 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, criticou o PL do Licenciamento e compartilhou memórias da sua trajetória em defesa da floresta.

Na noite desta sexta-feira (1°), a mesa O Lugar da Floresta deixou lotados os principais palcos da Flip. No Auditório da Matriz, a ministra foi recebida com longos aplausos pelo público em pé. No Auditório da Praça, onde houve transmissão ao vivo pelo telão, ela foi aplaudida diversas vezes durante sua participação.

“O licenciamento ambiental é a principal vértebra da proteção ambiental no Brasil. Não consigo ver como a gente conseguirá alcançar as metas de redução de emissão de CO₂ se o licenciamento for mutilado e desfigurado, como está sendo no PL [do Licenciamento], na forma como foi aprovado no Congresso”, lamentou a ministra sobre o Projeto de Lei (PL) 2.159/21, que trata das regras do licenciamento ambiental e vem sendo chamado de PL da Devastação por ambientalistas.

Enviado para sanção presidencial, o projeto de lei simplifica os trâmites processuais, com a criação de novos tipos de licenças ambientais, e a redução dos prazos de análise.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem até o próximo dia 8 para sancionar ou vetar o texto final que a Câmara dos Deputados aprovou no último dia 17.

“Não consigo imaginar como nós vamos zerar desmatamento em 2030. Já conseguimos bons resultados, reduzimos, nesses dois anos e meio, o desmatamento em 46% na Amazônia, 25% no Cerrado, 77% no Pantanal, e uma redução na média global no país de 32%. Não consigo ver como a gente vai conseguir continuar alcançando esses resultados se o PL for mantido nas condições em que foi aprovado”, explicou.

Um dos dispositivos do PL aprovado, alerta Marina, estabelece que cada município e cada estado poderá estabelecer os regramentos e as tipologias do licenciamento.

“Vocês acham que a natureza muda porque mudou a ideologia do prefeito ou porque aumentou a ambição dos investidores? As leis da natureza não mudam em função dos nossos interesses. E tecnicamente, cientificamente, não tem como fazer uma tipologia diferente.”

“O rio que é contaminado com metal pesado em Minas Gerais é o mesmo que vai ser contaminado no Espírito Santo”, exemplificou a ministra.

Para ela não bastam apenas vetos, é preciso que haja uma medida para substituir as mudanças na legislação. As possibilidades, segundo Marina, seriam uma medida provisória ou um projeto de lei.

A ministra defendeu que o desenvolvimento econômico do país pode acontecer sem a destruição dos biomas.

“Quando você mostra que o desmatamento caiu 46%, o agronegócio cresceu 15%, a renda per capita aumentou 11% e o emprego aumentou para uma situação de quase pleno emprego, qual é a conclusão que você chega? Não precisa destruir para crescer e se desenvolver.”

Literatura

Questionada pela mediadora da mesa, a jornalista Aline Midlej, sobre a influência da literatura em sua trajetória e para a consciência ambiental coletiva, Marina lembrou de sua avó: mulher analfabeta que tinha inteligência privilegiada, contou a ministra.

“Meu pai sabia ler, fez até o terceiro ano [primário] antes de ir para o Acre como soldado da borracha. Ele lia um folheto de literatura de cordel duas vezes e minha avó decorava. Ela sabia um monte de coisa decorada.”

“E ela cantava para mim:
‘Marina era uma moça muito rica e educada,
o seu pai era um barão de uma família abastada,
porém ela amava Alonso que não possuía nada.’ Eu me sentia a própria Marina, sabe? A literatura de cordel trouxe para mim um mundo lúdico e me foi de grande estímulo. Eu sempre brinco, eu fui analfabeta até os 16 anos, mas eu era PhD em saber narrativo”, disse a ministra.

Ela revelou ainda uma das histórias da literatura de cordel que fez parte desse incentivo, o duelo entre dois cantadores: um letrado da cidade e um sertanejo da Caatinga. São ele Romano e Inácio da Catingueira. O sertanejo começa ganhando o duelo, mas em determinado momento seu oponente muda o mote da cantoria.

“Quando vê que vai perder, Romano muda para falar do campo da ciência. [Inácio] diz ‘se desse o nó em martelo, me veria desatá-lo, mas como deu em ciência, cante só que eu me calo’. E baixava a cabeça e perdia o duelo e o sertão todo ficava muito indignado porque tinha havido uma trapaça. E eu chorava e, se vocês perceberam, eu ainda me emociono até hoje porque o Inácio perdeu”, contou.

“E aí eu dizia: vovó, por que que ele perdeu? E ela dizia: minha filha, era porque ele é analfabeto. E eu dizia: eu não quero ser analfabeta”, finalizou com a voz embargada.

Paraty (RJ), 01/08/2025 - A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, participa da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty, no Auditório Matriz. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participa da 23ª Festa Literária Internacional de Paraty, no Auditório Matriz – Rovena Rosa/Agência Brasil

Momento distópico

Segundo a ministra, a política vive atualmente um momento distópico no país.

“Infelizmente, como diz [Zygmunt] Bauman, a política vem sendo tragada pelo sistema e como ele mesmo diz, se a política for apenas para juntar pessoas, para fazer mais do mesmo – são palavras dele –, para que serve a política?”

“A política não é para juntar pessoas para fazer mais do mesmo, porque senão vira mera repetição. É claro que as coisas precisam se estabilizar. O novo não se cria em cima do novo. A biologia ensina que para que alguma coisa aconteça é preciso preservar algo. Mas tem momentos em que é preciso que tenha quebra de paradigmas”, avaliou.

COP 30

Para a ministra, o multilateralismo tem que ser fortalecido durante a COP 30, além de um esforço para que as decisões pactuadas tenham credibilidade.

“Por outro lado, a COP 30 não tem outra alternativa a não ser, como diz o embaixador Correa do Lago, fazer um grande mutirão. Um mutirão de 196 países que, por consenso, tem que decidir que a partir de agora não tem mais o que protelar.”

“A COP 30 acontece em um contexto geopolítico altamente desafiador, como todos nós estamos observando, em que a maior potência bélica e econômica do planeta [Estados Unidos] sai do Acordo de Paris e decide não só apoiar guerras bélicas, mas também faz guerras tarifárias”, disse. Ela avalia que esses elementos fazem com que esse contexto seja ainda mais difícil.

A ministra destacou que os setores público e privado precisam fazer investimentos que viabilizem a implementação das medidas já compactuadas entre os países para barrar o aumento global da temperatura. O valor de US$ 1,3 trilhão é o valor que os países chamados desenvolvidos precisam garantir aos países considerados em desenvolvimento para ações de combate às emergências climáticas.

“Pasmem, a gente não consegue US$ 1,3 trilhão, mas o mundo continua investindo direta e indiretamente em atividades fósseis, entre 5 a 7 trilhões de dólares em atividades que são carbono-intensivas. É uma luta muito desigual”, disse.

A ministra defende uma transição justa e planejada. “Não é fácil, não é mágica, por isso temos defendido que é preciso que a COP 30 possa sair com um grupo mandatado para fazer o mapa do caminho para o fim de combustível fóssil, de desmatamento e de viabilizar US$ 1,3 trilhão para ajudar os países em desenvolvimento a fazerem suas transições.”

“Quando a gente não se prepara para mudar, a gente é mudado. E nós já estamos sendo mudados pela emergência climática. O que aconteceu nos Rio Grande do Sul está nos mudando. O que acontece quando o rio seca na Amazônia, está nos mudando. Quando o Pantanal pega fogo, está nos mudando. Quando, por ano, morrem 500 mil pessoas só por ondas de calor, está nos mudando. Temos que planejar a mudança antes de sermos abruptamente mudados”, concluiu Marina.

*A repórter e a fotógrafa viajaram a convite da Motiva, patrocinador e parceiro oficial de mobilidade da Flip 2025.Fonte: Camila Boehm* – Repórter da Agência Brasil

Pessoas em situação de rua passam a contar com biblioteca em São Paulo

São Paulo (SP), 01/08/2025 - Inauguração da Biblioteca da Pastoral do Povo de Rua. Foto: padrejulio.lancellotti/Instagram

A cidade de São Paulo passou a contar com uma biblioteca comunitária voltada para pessoas em situação de rua a partir desta sexta-feira (1}). O espaço, coordenado pelo padre Júlio Lancellotti, funcionará no Centro Santa Dulce dos Pobres, na Rua Sapucaia, 36, no bairro da Mooca, na zona leste da capital.

Além do acervo de livros, a Biblioteca Wilma Lancellotti oferece acesso a computadores, serviços para emissão de documentos e apoio na busca por emprego. O nome do equipamento é uma homenagem à mão do sacerdote.

“Essa iniciativa do padre Júlio é uma ação fundamental. Literatura é um direito de todos. Bibliotecas com bibliotecários vocacionados são equipamentos que salvam muitas vidas e as transformam para melhor”, declarou a escritora Luciene Muller, que viveu na rua dos 4 aos 11 anos.

A biblioteca, inaugurada hoje com a presença do Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, conta com um acervo de oito mil livros doados, todos catalogados por seis bibliotecárias voluntárias. O espaço funciona com o sistema Sophia Biblioteca, utilizado pela Biblioteca Nacional para organização e gestão de acervos.

O espaço é destinado a todos que desejarem usufruir dos serviços, não a penas a quem vive nas ruas.Fonte: Agência Brasil

Portos e aeroportos terão de expor materiais informativos sobre mpox

Movimentação no  Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek, durante paralisação dos aeronautas

Portos e aeroportos deverão expor materiais informativos sobre sintomas e medidas de prevenção à mpox. Os cartazes deverão ser colocados nas áreas de desembarque internacional, enquanto durar a Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional para a doença.

Da mesma forma, as empresas aéreas deverão emitir um aviso sonoro sobre o sarampo a bordo das aeronaves, enquanto durar o processo de eliminação da doença no Brasil.

Em voos internacionais, a mensagem com orientações sobre a doença deve ser anunciada também em espanhol e inglês. A doença está declarada como um Evento de Saúde Pública no Brasil.

As medidas foram determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e fazem parte da nova instrução normativa do órgão, que trata das ações temporárias de saúde a serem adotadas em portos, aeroportos e por operadores de meios de transporte, diante do cenário epidemiológico no país.

O documento foi aprovado pela diretora colegiada da Anvisa na última segunda-feira (28/07).

Os materiais informativos e medidas de saúde serão adotados para as doenças declaradas como Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e Evento de Saúde Pública (ESP).

Para mpox e sarampo são necessárias apenas as medidas de divulgação dos materiais informativos, não havendo nenhuma recomendação de medidas de saúde específica relacionadas a viajantes ou meios de transporte.

Brasília (DF), 02/08/2025 - MPOX FIQUE ATENTO AOS SINAIS
ARTE Ministério da saúde

Além das duas doenças, a poliomielite também está na lista de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, mas nenhuma medida de saúde ou material informativo precisa ser adotado.

A instrução normativa é atualizada periodicamente com base nos alertas epidemiológicos de eventos nacionais e internacionais de saúde pública. Já o cenário epidemiológico é atualizado regularmente, com base em diretrizes do Comitê de Monitoramento de Eventos de Saúde Pública (CME) do Ministério da Saúde, dos Centros de Operação de Emergência em Saúde (COEs) ativos, bem como em orientações técnicas e normativas emitidas pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a Anvisa, a aprovação da norma é um legado da pandemia de covid-19, quando foram necessárias diferentes resoluções requerendo exames, máscaras faciais e outras medidas para reduzir a transmissão da doença em portos e aeroportos.

“Agora a Agência implementa um instrumento ágil, que permite atualizar essas medidas tão logo o Ministério da Saúde indique sua aplicação e seja verificada sua pertinência técnica para o setor.”

Doenças

A mpox é causada pelo vírus Monkeypox e pode se espalhar entre pessoas e, ocasionalmente, do ambiente para pessoas, por meio de objetos e superfícies que foram tocados por um paciente infectado.

Seu sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas. O alerta vigente para mpox está relacionado à nova cepa 1b do vírus que está circulando na África foi identificada no Brasil em março.

Já o sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, causada pelo paramixovírus que é transmitido pelo ar de forma direta, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar, e pode permanecer em ambientes por duas horas.

A infecção pode levar a complicações sérias, como otite média, pneumonia, infertilidade em indivíduos do sexo masculino e encefalite. O alerta em vigor foi emitido após novos casos e surtos de sarampo de circulação internacional e de casos isolados no Brasil identificados mesmo após a certificação de eliminação da doença no país.

poliomielite também é causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e, em casos graves, é capaz de invadir o sistema nervoso central e causar paralisia nos membros inferiores.

A Organização Mundial da Saúde avalia que ainda há o risco de propagação internacional do poliovírus.

As vacinas contra a poliomielite e contra o sarampo estão disponíveis na rede pública de saúde.

Já para a mpox, em 2023, durante a primeira emergência global, a Anvisa autorizou o uso emergencial da vacina Jynneos, para um público específico.

desenvolvimento de um imunizante nacional é prioridade da Rede Vírus, comitê de especialistas em virologia criado para o desenvolvimento de diagnósticos, tratamentos, vacinas e produção de conteúdo sobre vírus emergentes no Brasil.Fonte: Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Ministro do Turismo garante hospedagem acessível para COP30 em Belém

Brasília (DF) 03/08/2023 - O novo Ministro do Turismo, Celso Sabino discursa na cerimônia de sua posse nesta quinta feira, no Palácio do Planalto.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Em meio a relatos de alta nos preços das acomodações em Belém durante o período da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), o Ministério do Turismo realiza uma série de vistorias em obras de infraestrutura e na rede hoteleira da capital paraense.

Para o chefe da pasta, ministro Celso Sabino, o argumento de que os preços cobrados na capital paraense são impraticáveis está sendo “mitigado e absolutamente superado”.

Em entrevista à Agência Brasil, Sabino destacou que o governo federal está investindo mais de R$ 4 bilhões em obras na cidade em razão do evento.

“Vai deixar um grande legado para o povo do Pará, especialmente para a região metropolitana de Belém.”

Além de grandes hotéis, integram a lista, segundo ele, o Parque da Cidade e o porto na Ilha de Outeiro, onde ficarão atracados os navios que vão servir de acomodações para diversas delegações.

“Estamos com milhares de leitos que vão ficar prontos agora em agosto. Alguns ainda nem começaram a ser disponibilizados. O governo brasileiro está atuando fortemente para que não haja nenhum argumento – inclusive esse de que não há leitos e de que os preços estão exorbitantes. Visitei hotéis aqui, hoje, que estão sendo entregues com diárias de R$ 2 mil ou R$ 3 mil”, disse.

“Além disso, vai haver preços subsidiados para delegações de países com pouco poder aquisitivo”, completou.

Questionado sobre sugestões feitas por delegações, incluindo a retirada de algumas sessões de trabalho da cidade de Belém, mantendo apenas a cúpula de líderes na capital paraense, Sabino respondeu que o governo tem trabalhado para que não haja qualquer tipo de empecilho para realização da conferência.

“Estamos trabalhando para que não haja argumento algum para que a COP seja dividida ou não aconteça na cidade de Belém. Posso garantir a você que temos hospedagens e temos preços justos.”

“Durante a COP em Sharm el-Sheikh, houve delegações que não quiseram ir para o Egito. Durante a COP em Dubai, houve delegações que não quiseram ir para Dubai. Aqueles que apostam contra a COP da floresta, a COP de Belém, vão perder”.

Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista.

Agência Brasil: Como estão os preparativos para a COP30 neste momento?
Celso Sabino: As obras que estamos fazendo, que combinamos com a ONU e com todos os envolvidos, estão sendo cumpridas. Todos os prazos estão sendo cumpridos. As obras estão em dia. Estou aqui, pessoalmente, na cidade de Belém. Inclusive, agora, visitando algumas obras de infraestrutura da cidade.
Obras de hospedagem, de hotéis que estão sendo ampliados ou construídos com o apoio do governo federal, com financiamento pelo Fundo Geral de Turismo (Fungetur). Posso garantir que esses meios de hospedagem, inclusive, vão ficar prontos bem antes da COP, já para o Círio de Nazaré, que acontece dia 12 de outubro.

Agência Brasil: O senhor está em Belém desde a última quinta-feira. Como avalia que a cidade está se preparando para a COP30?
Celso Sabino: Estamos com obras nos quatro cantos da cidade. Obras de infraestrutura sanitária, viária, construção de áreas de convivência belíssimas, como o Parque da Cidade, em parceria com o governo do estado do Pará. A gente está com um grande número de hotéis sendo ampliados, outros sendo construídos. A cidade está se preparando para fazer a maior e melhor COP da história da ONU.

Agência Brasil: E como o governo federal está contribuindo com a cidade para que isso aconteça?
Celso Sabino
: A cidade de Belém está se transformando em outra cidade. A partir da decisão de realizar a COP na cidade, o governo federal está investindo mais de R$ 4 bilhões em obras que só estão acontecendo na cidade em razão do evento. Vai deixar um grande legado para o povo do Pará, especialmente para a região metropolitana de Belém.
Além de grandes hotéis – temos hotéis sendo construídos de seis estrelas –, temos o Parque da Cidade, o porto na Ilha de Outeiro, que vai abrigar os navios que vão servir de acomodações para muitas delegações, onde está sendo investido R$ 180 milhões, além de R$ 400 milhões no novo aeroporto, que deve ser inaugurado agora no dia 29 de agosto.

Agência Brasil: Qual a agenda do senhor em Belém? Ela inclui vistorias a hotéis e demais acomodações para a COP30?
Celso Sabino
: É exatamente isso. Minha agenda aqui são visitas em obras de infraestrutura e em hotéis que estão recebendo apoio do governo federal através de fundos, de cessão de áreas. Já visitei três hotéis apenas nesta tarde e devo seguir nessa agenda no dia de hoje. O presidente Lula tem sido enfático com todos os seus ministros para que não falte apoio e para que não haja argumento algum para que Belém seja descaracterizada. Para que não haja qualquer tipo de empecilho para a realização dessa COP.
Estamos trabalhando para que não haja argumento algum para que a COP seja dividida ou não aconteça na cidade de Belém. Posso garantir a você que temos hospedagens e temos preços justos. Visitei vários hotéis, de grande nível, com preços de R$ 2 mil, R$ 3 mil, a diária.

Agência Brasil: Como funcionam essas vistorias? O senhor pode detalhar um pouco melhor?
Celso Sabino
: Tenho visitado as obras junto a representantes da iniciativa privada que são proprietários dos empreendimentos, além dos engenheiros responsáveis pelas obras. Mesmo sendo sábado à tarde, há operários trabalhando, há material chegando até as obras e elas estão a pleno vapor.

Agência Brasil: Tratando especificamente do preço das acomodações, há delegações de países de baixa renda questionando, junto à ONU, preços que seriam impraticáveis. Há ainda países de alta renda que já pensam em reduzir as delegações a serem enviadas ao Brasil. Todos eles pedem uma resolução para esse problema. Que resolução seria essa?
Celso Sabino
: Esse argumento está sendo mitigado. Está sendo absolutamente superado, na verdade. O governo brasileiro atuou para que dois grandes navios ficassem aportados na Ilha de Outeiro, que fica a cerca de 20 ou 30 minutos, em uma linha expressa que estamos construindo no BRT, pra levar essas pessoas hospedadas para o centro, para o local onde vai ser realizada a COP.
Estamos com milhares de leitos que vão ficar prontos agora em agosto – alguns ainda nem começaram a ser disponibilizados. O governo brasileiro está atuando fortemente para que não haja nenhum argumento, inclusive esse de que não há leitos, de que os preços estão exorbitantes.
Claro que, como qualquer grande evento do mundo, outras COPs anteriores a essa tiveram problemas de hospedagem, com preços muito caros, dificuldade de idiomas, motoristas de aplicativos que não falavam sequer inglês. Belém não vai ter isso. Vai ser uma grande COP. Não vai ter problemas de hospedagem.
A gente vê, às vezes, algumas pessoas, não sei se por ignorância ou má intenção, pinçando casos específicos de preços absurdos, mas não mostram os outros preços, que são regulares. Isso acontece em todos os países do mundo, em todas as cidades do mundo. O Brasil é um país que vive uma economia livre. O governo não tem como interferir diretamente na economia. O que a gente pode fazer é o que nós estamos fazendo e está funcionando.

Agência Brasil: Algumas delegações chegaram a sugerir a retirada de sessões de trabalho da cidade de Belém, mantendo apenas a cúpula de líderes na capital e as demais discussões fora dela. Isso seria uma opção?
Celso Sabino
: Durante a COP em Sharm el-Sheikh, houve delegações que não quiseram ir para o Egito. Durante a COP em Dubai, houve delegações que não quiseram ir para Dubai. Aqueles que apostam contra a COP da floresta, a COP de Belém, vão perder.

Agência Brasil: As notificações feitas pela Secretaria Nacional de Direitos do Consumidor (Senacon) à rede hoteleira em Belém, em junho, surtiram algum tipo de efeito?
Celso Sabino
: Sim. O Ministério do Turismo e o Ministério da Justiça e Segurança Pública tiveram várias reuniões com o setor hoteleiro na cidade de Belém e está funcionando. Nós conseguimos, inclusive, um percentual de leitos com preços abaixo do que os que já estão sendo praticados. Além disso, nos navios que o governo brasileiro está conseguindo trazer para a cidade de Belém, vai haver preços subsidiados para delegações de países com pouco poder aquisitivo.

Agência Brasil: Sobre a plataforma que foi disponibilizada pelo governo e que reúne hotéis e demais acomodações disponíveis em Belém durante a COP30, há relatos de que ela não estaria funcionando. Existe algum tipo de instabilidade?
Celso Sabino
: Estamos ajustando para que ela funcione com muita eficiência e para que, de qualquer parte do planeta, as pessoas possam acessar essa plataforma, tendo acesso aos hotéis disponíveis e aos leitos disponíveis.Fonte: Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

Paraíba emitiu quase 700 mil novas carteiras de identidade até julho; saiba como solicitar nova carteira de identidade

Nova Carteira de Identidade Nacional — Foto: Divulgação

A Paraíba emitiu 697,3 mil novas Carteiras de Identidade Nacional (CIN), que substituem o RG. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Justiça e Segurança Social.

De acordo com o órgão, esse número de emissões leva em consideração o recorte até o dia 23 de julho deste ano. As quase 700 mil pessoas que já fizeram a nova carteira de identidade representam 16,8% da população.

No estado, foram 377.794 registros de pessoas do sexo feminino que emitiram a nova carteira de identidade, o que representa 54,18%, e 319.493 do sexo masculino, que representa 45,81%. A média diária de emissões é de 620. Só no mês de julho de 2025, foram registrados mais de 15,2 mil documentos.

O documento pode ser tirado por brasileiros de qualquer idade, e unifica o registro geral (RG) em todas as unidades da federação por meio do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), o que possibilita “melhorar os cadastros administrativos, fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública e mitigar os problemas de fraudes no Brasil”, de acordo com o governo.

Como solicitar a nova carteira de identidade

 

Para solicitar a nova carteira de identidade é necessário ter em mãos alguns documentos. Como Certidão de Nascimento, ou Casamento, Comprovante de Residência, CPF que esteja regularizado junto à Receita Federal, e o próprio RG.

Para o atendimento, a população pode procurar as Casas da Cidadania e ainda solicitar o agendamento pelo site oficial da Polícia Civil.

O que mudou na nova carteira de identidade

 

A Carteira de Identidade Nacional segue o disposto na Lei nº 14.534/2023, sancionada pelo presidente Lula, que determina o CPF como número único e suficiente para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos.

Antes, cada cidadão poderia ter até 27 RGs diferentes, um por unidade da federação. Com a implementação da nova identidade, o brasileiro passa a adotar apenas o CPF como número identificador.

A antiga carteira de identidade ainda não perdeu a validade, mas só será aceita até 28 de fevereiro de 2032. Ou seja, todos precisam emitir a nova carteira de identidade.Fonte: G1-PB