Pelo menos 40 piauienses foram vítimas do golpe do falso boleto do plano de saúde, entre 2023 e 2025, de acordo com a Polícia Civil do Piauí (PCPI). O número de vítimas chega a 200 em todo o país.
A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (21) a Operação Indébito para prender 40 suspeitos de envolvimento no golpe. As ações ocorrem em São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Ceará, Bahia e Santa Catarina.
Pelo menos 40 piauienses foram vítimas do golpe do falso boleto do plano de saúde, entre 2023 e 2025, de acordo com a Polícia Civil do Piauí (PCPI). O número de vítimas chega a 200 em todo o país.
A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (21) a Operação Indébito para prender 40 suspeitos de envolvimento no golpe. As ações ocorrem em São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Ceará, Bahia e Santa Catarina.
“Os sites eram idênticos aos oficiais do Humana Saúde, Unimed e outros planos locais. A gente descobriu que eles fizeram vítimas no país inteiro. O prejuízo está chegando à quantia de R$ 500 mil”, contou Humberto.
O g1 entrou em contato com as assessorias de comunicação dos dois planos de saúde citados e aguarda um posicionamento sobre o assunto.
O delegado alerta que planos de saúde não costumam cobrar por aplicativos de mensagens. Ele recomenda que os pacientes entrem em contato direto com as empresas.
“Verifique bem o site que você está visitando e não aceite se pedirem pagamento de boleto por WhatsApp. Se for o caso, vá até a agência. Exija que o seu plano tenha um aplicativo oficial, caso não tenha, para você usar”, aconselha.
Como funcionava o golpe
A investigação da polícia descobriu que o grupo criminoso, especializado em estelionato digital, também usava anúncios patrocinados na internet para enganar seus alvos.
Ao buscar serviços como a segunda via de boletos, as vítimas eram levadas a sites falsos. Neles, os golpistas se passavam por atendentes dos planos de saúde.
Eles pediam dados dos pacientes para gerar boletos falsos no aplicativo de mensagens. O dinheiro pago pelas vítimas era depositado em contas de “laranjas” e transferido rapidamente, o que dificultava o rastreamento.
A Polícia Civil apontou a existência de uma hierarquia bem definida na organização, com líderes responsáveis pela criação da fraude e a coordenação geral. Havia níveis de apoio técnico e contas bancárias utilizadas para a ocultação dos valores. Fonte: G1-PI