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O Governo Federal reconheceu, nesta quinta-feira (25), a situação de emergência no município de Porto Franco, cidade a km 720 km de São Luís, e que foi afetada pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck, que liga o Maranhão ao Tocantins. A ponte desabou em dezembro de 2024.
O município de Porto Franco fica cerca de 30 km da ponte Juscelino Kubitscheck. O pedido foi feito para a Defesa Civil Nacional por conta dos impactos provocados pelo acidente que causaram danos humanos, materiais e ambientais.
A ponte era parte da BR-226 que ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). A estrutura desabou no dia 22 de dezembro de 2024, deixando 14 mortos, três desaparecidos e um homem que foi resgatado com vida.
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Com a queda da ponte, sete veículos caíram no rio Tocantins, dentre eles, três transportavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícolas. Segundo a Prefeitura de Porto Franco, o desastre causou sérios danos atingindo a população local, em especial, as comunidades ribeirinhas que dependem do rio.
A partir do reconhecimento, a Prefeitura de Porto Franco pode solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil como a compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza, higiene pessoal, dormitórios e outros itens.
De acordo com o Governo Federal, o Maranhão tem 19 cidades que declararam situação de emergência. Destas, 11 são por conta das chuvas intensas, três por estiagem, dois por colapso de edificações, dois por alagamentos e uma por erosão continental, as voçorocas de Buriticupu (MA).
Desaparecidos
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Alessandra do Socorro Ribeiro e Salmon Alves Santos morreram na queda da ponte JK — Foto: Divulgação/ Redes Sociais
Oito meses após a tragédia, das 18 pessoas que atravessavam a estrutura da ponte no momento do colapso, três ainda não foram encontradas. As vítimas que ainda não foram localizadas são Salmon Alves Santos, de 65 anos, Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos, e Gessimar Ferreira da Costa, de 38 anos.
Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos, que também morreu no acidente, era esposa de Salmon e avó de Felipe. O corpo dela foi o último a ser encontrado pelas equipes de resgate.
No momento em que a ponte desabou, o casal e a criança, que moravam em Palmas, seguiam para o Maranhão, para passar o Natal com a família de Alessandra.Fonte: G1-MA