Na tarde de hoje, (28), Vanusa Alves, de 46 anos, morreu prensada em uma máquina de reciclagem de entulho em uma fábrica, em Aparecida de Goiânia. A mulher trabalhava como auxiliar de produção.
As especulações sobre como a tragédia teria acontecido são variadas. A fábrica, por exemplo, diz que Vanusa teria soltado um dos ganchos de seu cabo de segurança. Ela usava um colete que a prendia a um corrimão através de uma corda.
De acordo com o seu local de trabalho, um dos ganchos ficara preso no triturador de resíduos, por isso a mulher teria tomado a decisão de soltá-lo. Entretanto, assim que o fez, ela foi arrastada e esmagada pela pressão das máquinas exercida no colete.
Uma colega de Vanusa, no entanto, conta uma nova versão do caso. Segundo Maria Silva, a vítima, que trabalhava há apenas três meses na empresa, se dizia não estar preparada para o serviço. “Ela falava que o equipamento era frágil. Ela não tinha qualificação para trabalhar lá. Não tinha estrutura nem instrução. Ela tinha medo”, afirma.
Além disso, Maria conta que a fábrica não cumpre as regras de segurança. Ela afirmou que o cabo só se soltou porque estava desgastado.
A filha de Vanusa, Fernanda Alves, que é manicure, quer que a fábrica pague as despesas do enterro da mãe. “Quero que arquem com tudo, para levar ela para o Maranhão, na cidade da mãe dela, onde ela nasceu”.
Fonte: G1 GO