Dia 24 de agosto de 2015 o SINDSSERM e outras entidades que prezam pela lisura dos feitos da administração pública municipal de Codó protocolou na Câmara um pedido de abertura daquela que ficou conhecida como a CPI DO FLOCÃO.
Logo nos primeiros dias que se seguiram, o próprio presidente do Sindsserm, professor Antonio Celso Moreira, já sentia a coisa desandando, de todos os lados.
“No município de Codó, a Associação dos Servidores Públicos Municipais e o Conselho Comunitário Rural, conseguiram provas contundentes contra a prefeitura na compra de merenda escolar com preços vergonhosos diante de tanto superfaturamento. Denunciaram à Câmara Municipal e ao Ministério Público Estadual e infelizmente nenhuma providência foi adotada com vistas a investigar o prefeito Zito Rolim”, disse em reportagem aqui publicada dia 12 de outubro.
Neste tempo, o plenário da Câmara chegou a ser ocupado por manifestantes com cartazes que pediam a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito, este blog e a TV Cidade, somente, continuaram noticiando o fato considerado grave, mas nada disso adiantou.
Os vereadores, inclusive os que se dizem de oposição, se calaram e o Flocão vendido no mercado a, no máximo, R$ 1,40 continuou sendo comprado pela Prefeitura para a Merenda Escolar à R$ 7,50 a unidade.
Acredito que os parlamentares entenderam como irrelevante o assunto e preferiram proteger o prefeito Zito Rolim de qualquer ‘arranhão’ que isso pudesse lhe trazer.
Paralelo à isso também não foi noticiada qualquer ação por parte do Ministério Público, órgão com o dever constitucional de fiscalizar a legalidade destas compras e contratações.
A CPI DO FLOCÃO foi pro saco com a ajuda de quem deveria ter o mínimo de bom senso para, ao menos, mandar investigar já que outros produtos também se mostraram com preços muito além do praticado no mercado.
fonte blogdoacelio