A diretoria da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) aguarda um pedido de demissão de Luiz Felipe Scolari para falar abertamente sobre o futuro da seleção brasileira. A permanência do treinador no comando do time é vista como improvável por quem conversou com José Maria Marin, presidente, e Marco Polo Del Nero, vice e futuro número 1 da confederação após a eliminação do Brasil.
Os cartolas não deram entrevistas depois da derrota vexatória por 7 a 1 para a Alemanha, na terça-feira, em Belo Horizonte. Marin irá à Granja Comary nesta quinta-feira e almoçará com os jogadores e com a comissão técnica.
Antes do Mundial, havia a intenção dos cartolas de tentar manter o treinador. A manutenção dependeria do resultado do time no torneio e, claro, da vontade do técnico. O cenário após o vexame no Mineirão, a maior derrota da história da seleção, é descartado.
Tite era apontado como favorito para o próximo ciclo da seleção brasileira antes da Copa do Mundo começar. Marin já elogiou o técnico publicamente. Foi o nome de Alexandre Gallo, porém, que o cartola apontou em entrevistas como possível substituto de Felipão.
Gallo atua como coordenador das categorias de base da CBF. Durante a Copa do Mundo foi responsável pela produção de relatórios sobre os adversários da seleção. Foi ele quem orientou Scolari sobre os pontos fortes e fracos da Alemanha, rival na semifinal que atropelou o Brasil no Mineirão.
O Brasil enfrenta a Holanda no próxima sábado, às 17h, em Brasília, na decisão pelo 3º lugar. Alemanha e Argentina decidem o campeão do Mundial de 2014 no domingo, no Maracanã.
Fonte: uol